Esposa defende ex-presidente da Caixa: ‘Ataques com objetivo único de destruir nossa família’

Pedro Guimarães foi acusado de assédio por funcionárias do banco estatal e pediu demissão do cargo

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2022 14h35 - Atualizado em 04/07/2022 14h40
Reprodução / Instagram / @mpguimaraes Pedro Guimarães e a esposa, Manuela Guimarães, sorridentes Pedro Guimarães e a esposa, Manuela Guimarães, continuam juntos após denúncias de assédio que ele teria cometido contra funcionárias da Caixa

Manuela Guimarães, esposa do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, defendeu nesta segunda 4, o marido em postagem na internet após as acusações de assédio sexual que o levaram a deixar o cargo. “Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com objetivo único de destruir nossa família. Para muitos, minha guerra por um Brasil melhor começou em 2019 com o Pedro Presidente da Caixa Econômica Federal. Entretanto, começou em 2014 com o meu pai, Leo Pinheiro. Lutamos armados com a verdade e somos protegidos pela fé”, escreveu Manuela no post. Ela ainda agradeceu pelo apoio que recebeu. Pedro comentou na postagem afirmando que ama a esposa; a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a chamou de querida.

Leo Pinheiro era presidente da OAS, uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, e atualmente está em prisão domiciliar; em 2014, ele fez uma delação premiada que teve peso decisivo nas condenações contra o ex-presidente Lula, afirmando que o triplex na cidade de Guarujá (SP) e o sítio em Atibaia (também em SP) foram reformados pela OAS para o político. Já Pedro Guimarães foi alvo de denúncias de cinco funcionárias da Caixa. As mulheres relataram abordagens inadequadas, convites incompatíveis para a relação entre o presidente e as funcionárias e toques íntimos não consentidos. Uma delas disse: “Ele passou a mão em mim. Foi um absurdo. Ele apertou minha bunda. Literalmente isso”. De acordo com a reportagem do portal Metrópoles que revelou os casos, o Ministério Público Federal investiga o suposto crime de assédio sexual contra funcionárias. Ele pediu demissão na última quarta, 29 de junho, e foi substituído por Daniella Marques, até então braço direito de Paulo Guedes no Ministério da Economia.

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