‘Estamos faturando como se fosse dezembro’, comemora superintendente da Lojas CEM sobre retomada

Em entrevista à Jovem Pan, José Domingos Alves disse que a empresa provou estar no caminho certo

  • Por Jovem Pan
  • 19/08/2020 08h35
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Divulgação/Lojas Cem Lojas Cem Diretor da Lojas Cem deu entrevista exclusiva à Jovem Pan News sobre os planos de expansão da marca

O superintendente da Lojas CEM, José Domingos Alves, minimizou o fato da empresa ter feito a opção por lojas físicas, sem presença no e-commerce ou mesmo em shoppings, mesmo diante da pandemia. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta quarta-feira (19), o executivo afirmou que a retomada, até aqui, prova que a companhia está no caminho certo. “Para nossa surpresa, quando reabrimos as lojas, vimos uma quantidade enorme de pessoas querendo comprar em nossos endereços. A gente percebeu que, sim, um ou outro consumidor passou a adquirir produtos em outra plataforma, mas nossas vendas explodiram. Tivemos que conter o acesso das pessoas, houve filas e filas de pessoas. O carinho com a nossa empresa nos emocionou. Estamos desde julho reabrindo algumas lojas e estamos faturando como se fosse dezembro. É incrível. Recebemos muitas mensagens de apoio. E nos mostrou que não estamos tão errados assim. A população entende que tem que ter alguém especialista, com olho no olho, para atendê-las. Nossas lojas são amplas e confortáveis, as pessoas se sentem bem, até adiamos planos de entrar no comércio eletrônico.”

De acordo com José Domingos Alves, a empresa é “bem estruturada” e, por isso, conseguiu manter seu patamar mesmo diante da crise. “Apesar de estarmos sem receita [no começo], não atrapalhou em nada nosso futuro. Nós mantivemos todos os nossos investimentos, honramos todos os compromissos com nossos fornecedores, até antecipamos pagamentos, não demitimos ninguém.”

“É um momento para reflexões, quando veio a pandemia mundial, algo que ninguém esperava, fomos obrigados a fechar todas as lojas, nunca havíamos pensado nisso. Veio o questionamento: e agora? Como se destacar em um mercado tão competitivo como o varejo brasileiro? Como sobreviver sem nenhuma receita? Foi o que aconteceu, a nossa maior quantidade de lojas está no estado de São Paulo, que foi um dos estados que teve maior rigor no fechamento do varejo, e ficamos praticamente 60 dias com as lojas sem funcionar. Mas, ao longo da nossa história, criamos uma estrutura para momentos difíceis”, completou.

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