FGV: confiança do consumidor cai 0,4 ponto em dezembro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 22/12/2017 08h56
Arquivo/Agência Brasil O índice, medido pela Fundação Getulio Vargas, recuou 0,4 ponto de novembro para dezembro e ficou em 86,4 pontos, em uma escala de 0 a 200

A confiança do consumidor recuou 0,4 ponto em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 86,4 pontos. Apesar da queda em relação ao último mês, o ICC está 13,3 pontos acima do patamar de dezembro de 2016.

“O saldo da confiança do consumidor acumulada no ano de 2017 foi positivo e melhor do que 2015 e 2016, mesmo com a ligeira acomodação de dezembro após três meses em alta. Os consumidores continuam melhorando suas avaliações e projeções sobre a economia, mas o nível de endividamento das famílias, e principalmente das de menor poder aquisitivo, leva à cautela nos gastos com bens de alto valor, atuando como um fator limitativo ao consumo”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,7 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 73,8 pontos, após quatro altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE) teve redução de 0,3 ponto, para 95,7 pontos.

O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual avançou 2,1 pontos, alcançando 82,7 pontos. As perspectivas para a situação econômica nos próximos seis meses registraram alta de 3,4 pontos, para 116,7 pontos, o maior nível da série histórica.

As avaliações em relação à situação financeira das famílias foram menos favoráveis. O indicador que mede a satisfação atual dos consumidores caiu 3,4 pontos, para 65,6 pontos.

Em dezembro, a confiança recuou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. Apenas as famílias com renda mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 registram melhora. A maior redução ocorreu entre as famílias com renda até R$ 2.100,00.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.844 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 30 de novembro e 19 de dezembro.

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