Fiesp: 63,5% da indústria de SP planeja manter postos de trabalho estáveis
A notícia positiva, por outro lado, é que a parcela das empresas com plano de contratar em 2018, de 24,4%, é maior do que os 16,5% que abriram vagas em 2017, enquanto uma minoria dos entrevistados (10%) manifestou a intenção de cortar postos de trabalho em suas fábricas.
A pesquisa foi feita por e-mail com 509 empresas da indústria de transformação do Estado entre os dias 11 e 26 de janeiro.
Entre as empresas que não pretendem abrir vagas, mais da metade (52,8%) disse que, mesmo num cenário de aceleração econômica, não precisará aumentar muito o quadro de empregados por ainda trabalhar, em sua maioria, com excedente de mão de obra. Outras também responderam que investiram ou pretendem investir em melhora de processo produtivo, reduzindo a necessidade de mão de obra, e 19,3% delas manifestaram o plano de terceirizar atividades de suas empresas.
Já 44,4% dos empresários industriais entrevistados dizem que, se a recuperação econômica ganhar força neste ano, precisarão de mais empregados, já que estão com o quadro enxuto.
No grupo de empresas com plano de contratação, a segurança jurídica, em razão da reforma trabalhista, foi citada por 8,9% dos entrevistados como justificativa para abertura de vagas.
Em 2017, a segurança jurídica justificou contratações em apenas 1,2% das empresas.
Entre as empresas que pretendem cortar vagas, 9,8% dizem que precisam de menos mão de obra por conta do aumento da produtividade obtido após investimentos em automação e melhora do processo produtivo. No ano passado, as empresas demitiram, principalmente, devido a fechamento de turnos de trabalho.
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