Grupo Habitação foi principal responsável pela aceleração do IPC-S em julho

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/08/2017 09h40
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Brasília - O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil O grupo subiu 1,15% na última leitura do mês, de 0,58% na anterior, por influência do item tarifa de eletricidade residencial,

Assim como no restante do mês, o grupo Habitação foi o principal responsável pela aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) entre a terceira e a quarta quadrissemana de julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O grupo subiu 1,15% na última leitura do mês, de 0,58% na anterior, por influência do item tarifa de eletricidade residencial, que foi pressionada pela adoção da bandeira amarela e pelo reajuste da Eletropaulo, teve alta de 5,95% após 2,24% na terceira quadrissemana. O IPC-S, por sua vez, teve forte aceleração no período, de 0,09% para 0,38%. Em junho, o índice havia caído 0,32%.

Dentre os outros grupos que registraram aceleração no período, a FGV destacou o item gasolina (-1,75% para 2,61%) em Transportes, já sob influência do aumento da alíquota do PIS/Cofins. Além disso, houve a influência de pacotes de telefonia fixa e internet (0,88% para 1,70%), no segmento Comunicação; restaurantes (0,07% para 0,21%), em Alimentação; acessórios do vestuário (0,71% para 1,00%), no grupo Vestuário; e cartão de telefone (0,00% para 1,24%), em Despesas Diversas.

Nos grupos que tiveram decréscimo na variação, os destaques foram excursão e tour (-0,06% para -2,67%), que ajudaram Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,19%) a desacelerar; e medicamentos em geral (0,07% para 0,02%), que contribuíram para o leve arrefecimento de Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,32%).

A instituição também mencionou as principais influências individuais sobre o índice em julho. Do lado das pressões de alta, a FGV citou tarifa de eletricidade residencial (2,24% para 5,95%), gasolina (-1,75% para 2,61%), condomínio residencial (1,27% para 2,61%), tomate (16,48% para 24,30%) e plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%).

Já entre as influências individuais de baixa estão os itens batata-inglesa (a despeito da deflação menor, de -29,41% para -29,30%), leite tipo longa vida (-2,23% para -2,81%), pedágio (-11,09% para -15,95%), laranja pera (mesmo com a aceleração de -11,49% para -9,38%) e banana-prata (apesar da taxa maior, de -7,04% para -6,88%).

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