Guedes: Nações que perseguiram empresários se desintegraram
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (12) que a Medida Provisória da Liberdade Econômica é uma mudança conceitual que faz parte das reformas que o atual governo quer fazer. A expectativa é de que o texto seja votado na terça-feira (13) no plenário da Câmara dos Deputados.
Guedes defendeu a MP que, segundo ele, reduz a burocracia estatal para que os empreendedores abram empresas e dá mais segurança jurídica aos negócios. “Ninguém pode ser proibido de criar empresas, isso tem que ser permitido imediatamente. As nações que perseguiram os empresários se desintegraram economicamente”, afirmou.
“O presidente Jair Bolsonaro dizia sempre na campanha que ia tirar o Estado do ‘cangote’ dos cidadãos”, afirmou Guedes no debate sobre a MP, promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro repetiu boa parte do seu discurso usual e voltou a atacar a oposição, sindicatos e os governos anteriores do País.
“Os mesmos que impedem as reformas de acontecer ficam apontando para o desemprego atual. São 40 anos de desaforo, de dirigismo, atrasando o crescimento econômico”, afirmou Guedes. “O sindicalismo nasceu para preservar seus próprios benefícios em regimes de mercados fechados”, acrescentou.
Para o ministro, o que garante funcionamento das democracias é a independência entre os poderes, assim como os mercados também funcionam de forma descentralizada.
Enquanto o peronismo venceu neste fim de semana as primárias na Argentina, Guedes ainda fez uma crítica ao grupo político do país vizinho. “A Argentina já foi a sexta renda per capita do mundo e, desde o Peronismo, só afunda”, considerou Guedes.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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