Haddad defende ajustes orçamentários para garantir gestão fiscal eficaz

Ministro da Fazenda afirmou, ainda, que um contingenciamento maior de despesas no início do ano não foi discutido em reunião com o presidente Lula

  • Por da Redação
  • 07/01/2025 18h01
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Diogo Zacarias/MF O ministro Fernando Haddad concede entrevista coletiva para explicar o ajuste fiscal do governo Haddad repetiu que as medidas aprovadas vão desengessar o orçamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância de realizar ajustes no orçamento para que a proposta orçamentária, que ainda aguarda a aprovação do Congresso, esteja em conformidade com as medidas de contenção de gastos já sancionadas. “Então haverá adequações na peça orçamentária e nós vamos ganhar um grau de liberdade que o ano passado nós não tínhamos para fazer uma gestão orçamentária mais precisa para atingir os objetivos pretendidos”, disse Haddad em entrevista à GloboNews.

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Ele havia sido questionado se o governo estaria estudando um decreto para estabelecer uma regra mais dura de execução de gastos no início do ano enquanto o orçamento não é aprovado. “Primeiro temos que adequar o orçamento às medidas já aprovadas. Por quê? Porque as medidas já aprovadas, elas garantem uma flexibilidade na execução que nós não tivemos nos últimos dois anos. Então nós vamos ter mais liberdade para contingenciar, para executar de uma forma mais adequada o orçamento ao longo do exercício, para fazer projeções em relação aos programas sociais com as alterações que o Congresso aprovou”, respondeu Haddad.

O ministro complementou afirmando que um contingenciamento maior de despesas no início do ano não teria sido discutido na reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele repetiu que as medidas aprovadas vão desengessar o orçamento e dar uma liberdade maior para o gestor. Haddad voltou a classificar o trabalho da Fazenda como “contínuo” e voltou a falar que não gosta da “tese” de “pacotes”. “Eu não curto”, disse o ministro, perguntado então novamente sobre a proposição de medidas adicionais, e não de um novo pacote. “Não vamos parar de trabalhar. Vamos fechar o ministério? Não vamos”, brincou.

*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

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