Haddad se reúne com representantes do mercado financeiro após anúncio do novo arcabouço fiscal

Em São Paulo, ministro da Fazenda irá se encontrar com presidentes de instituições como Santander, Anbima e Fiesp

  • Por Jovem Pan
  • 31/03/2023 12h31
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WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO Fernando Haddad Apesar do anúncio, Haddad ainda não apresentou o texto do arcabouço fiscal ao Congresso

Após apresentar a proposta para o novo arcabouço fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fechou uma agenda de encontros com diversos representantes do mercado financeiro e agentes econômicos. Nesta sexta-feira, 31, o ministro irá se encontrar com presidentes de instituições como Santander, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Enel Distribuição São Paulo, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Secovi-SP, Grupo Brasil Primeiro, além do Economista Chefe Genial Investimentos. As pautas dos encontros não foram divulgadas pelo Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, todas as reuniões serão fechadas e não há previsão de entrevistas. Compromissos começam às 9h e vão até às 18h, com uma pausa de duas horas para o almoço. Na quinta-feira, 30, o ministro apresentou as novas regras fiscais do governo e reforçou o discurso de busca pelo equilíbrio entre responsabilidade fiscal e social. Haddad afirmou que a nova âncora busca sanar deficiências encontradas nas regras anteriores. Ele pontou que modelos prévios tinham meta de superávit primeiro, mas não tinha dimensão anticíclica, o que prejudica investimentos em momentos de crise. Haddad também avaliou que o modelo fará com o que o país seja capaz de formar um “colchão” financeiro de emergência para sustentar o governo durante momentos difíceis na economia. O modelo traz um compromisso com a trajetória de primário até 2026, tendo meta e banda de variação tolerável. Além disso, o atual teto de gastos passa a ter banda com crescimento real da despesa primária entre 0,6% a 2,5% ao ano. A estratégia também aponta que, se os esforços do governo de aumento de receitas e redução de despesas resultarem em primário abaixo da banda, fica obrigada a redução do crescimento de despesas para 50% do crescimento da receita no exercício seguinte. O novo arcabouço também estipula que os investimentos tenham piso.

 
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