IBGE: pela segunda vez na série, serviços não tem atividade no negativo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/01/2018 13h01
jarmoluk /Pixabay tecnologia Houve um pequeno avanço no setor de Serviços de informação e comunicação (0,9%)

O setor de serviços não registrou perda em nenhuma das atividades investigadas na passagem de outubro para novembro pela segunda vez em toda a série histórica iniciada em 2012, afirmou Roberto Saldanha, analista na Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Pesquisa Mensal de Serviços, o segmento de Outros serviços ficou estável (0,0%), mas houve avanços em Serviços prestados às famílias (0,9%); Serviços de informação e comunicação (0,9%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,6%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%). O agregado especial das Atividades turísticas teve alta de 0,9% em novembro ante outubro.

“Houve maior demanda do setor corporativo por serviços de informação e comunicação, principalmente telecomunicações. É um setor de alta tecnologia. Voltando ao nível normal, ele tende a alavancar o setor de serviços. É um setor importante, dinâmico”, afirmou Saldanha, lembrando que as encomendas em novembro do setor público para livros didáticos voltados ao ano letivo de 2018 também ajudaram o desempenho do subsetor de impressão.

Segundo ele, outro segmento capaz de ajudar na recuperação do volume de serviços prestados no País é o de Serviços profissionais, administrativos e complementares, que pode ser beneficiado por novos investimentos decorrentes dos leilões de óleo e gás realizados no ano passado.

“Isso é muito positivo para serviços profissionais e administrativos”, disse Saldanha. “Isso é bom não só para o Rio de Janeiro, mas também São Paulo e Espírito Santo, pega toda a área de alta produção de petróleo em mar aberto. Se os novos investimentos se concretizarem vão resultar em contratação de serviços qualificados, isso é importante”, completou o pesquisador.

Na comparação com novembro de 2016, o volume de serviços recuou 0,7% em novembro de 2017, com as contribuições positivas de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (alta de 6,5% e impacto de 1,8 ponto porcentual para a média global) e Serviços prestados às famílias (aumento de 1,4% e impacto de 0,1 ponto porcentual).

Houve redução em Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,5%, o equivalente a um impacto de -1,6 ponto porcentual), Outros serviços (-7,7%, com contribuição de -0,7 ponto porcentual) e Serviços de informação e comunicação (-0,7%, um impacto de -0,3 ponto porcentual).

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