IGP-M da 1ª prévia de agosto fica em 0,70%

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/08/2018 08h40 - Atualizado em 10/08/2018 09h07
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Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas No dado fechado do mês de julho, o IGP-M, usado para o reajuste de contratos de aluguel, subiu 0,51%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,70% na primeira prévia de agosto, após ter aumentado 0,41% na primeira prévia de julho. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice acumulou alta de 6,66% no ano e avanço de 8,89% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de agosto.

O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 1,03%, ante um avanço de 0,34% na primeira prévia de julho. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou recuo de 0,07% na prévia de agosto, depois de uma alta de 0,39% em igual leitura de julho. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve aumento de 0,41% na primeira prévia de agosto, depois do aumento de 0,91% na primeira prévia de julho.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de julho. No dado fechado do mês de julho, o IGP-M subiu 0,51%.

Transportes e alimentos conduzem deflação ao consumidor

A queda nos preços dos transportes e dos alimentos puxou a deflação ao consumidor na primeira prévia de agosto do IGP-M.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,07% no primeiro decêndio de agosto, ante um avanço de 0,39% na primeira prévia de julho. Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Transportes, que saiu de alta de 0,72% na primeira prévia de julho para redução de 0,13% na primeira prévia de agosto. Houve influência do item tarifa de ônibus urbano, que passou de 2,46% para -0,55% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,74% para -1,01%), Habitação (de 0,98% para 0,55%), Alimentação (de -0,14% para -0,50%), Comunicação (de 0,22% para -0,01%) e Despesas Diversas (de 0,27% para 0,08%) As maiores influências partiram dos itens passagem aérea (de 20,30% para -20,65%), tarifa de eletricidade residencial (de 3,37% para 2,02%), laticínios (de 4,75% para 0,19%), tarifa de telefone móvel (de 0,43% para 0,15%) e serviço religioso e funerário (de 1,56% para 0,00%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,25% para 0,41%) e Vestuário (de -0,94% para -0,58%). Os itens de destaque foram artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,30% para 0,67%) e roupas masculinas (de -0,73% para -0,25%).

INCC

A estabilidade nos custos da mão de obra arrefeceu a inflação da construção na primeira prévia de agosto do IGP-M, informou a FGV O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,41% no primeiro decêndio de agosto, após ter avançado 0,91% na mesma leitura do mês anterior.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou elevação de 0,90% na primeira prévia de agosto ante uma alta de 0,64% na mesma prévia de julho. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável na prévia de agosto (0,00%), depois de ter subido 1,14% na primeira prévia de julho.

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