Indicador antecedente sobe 1,8% em setembro, dizem FGV e Conference Board

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/10/2017 13h43
Usp Imagens/ Marcos Santos Usp Imagens/ Marcos Santos As variações semestrais do ICCE permanecem no terreno positivo pelo oitavo mês consecutivo, ressalta o comunicado do Ibre/FGV

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 1,8% entre agosto e setembro, para 110 pontos, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board.

No mesmo relatório, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, teve alta de 0,3% no mesmo período, para 100 pontos. As variações semestrais do ICCE permanecem no terreno positivo pelo oitavo mês consecutivo, ressalta o comunicado do Ibre/FGV.

Das oito séries componentes do IACE, sete contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Termos de Troca, que variou 3,2%, ressalta a pesquisa.

“O IACE e o ICCE, de setembro, refletiram a sequência de resultados favoráveis apontando para a retomada do nível de atividade, inclusive em relação ao desempenho do mercado de trabalho, tradicionalmente um indicador defasado dos períodos de inflexão do ciclo econômico”, afirma o pesquisador do Ibre/FGV Paulo Picchetti.

Apesar da melhora dos números em setembro, Picchetti chama atenção no relatório que a consolidação da retomada da economia brasileira ainda depende da reação do nível de investimento, que por sua vez está condicionado à redução de “importantes incertezas acerca de ajustes necessários nas contas públicas”.

O Indicador Antecedente Composto da Economia reúne oito componentes econômicos que medem a atividade no Brasil. Segundo o relatório, a agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.

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