Juros futuros giram perto dos ajustes com cena política-fiscal no radar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/10/2017 10h15
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Notas de 100 reais Às 9h57, o DI para janeiro de 2019 estava a 7,27%, de 7,26% no ajuste de segunda-feira

As taxas de juros devolveram o viés de alta registrado mais cedo e oscilavam nesta terça-feira, 24, ao redor dos níveis dos ajustes de segunda-feira, em meio a expectativas sobre o cenário político e fiscal.

A percepção no mercado em geral é de que é improvável uma grande mudança no regime previdenciário do Brasil, mesmo após eventual rejeição da segunda denúncia criminal contra o presidente da República, Michel Temer, pelo plenário da Câmara. Por isso, as taxas teriam começado a sessão em alta.

Alguns analistas do mercado apostam na possibilidade de uma proposta de reforma da Previdência “bem diluída” ser aprovada pelo Congresso neste ano, que contaria com idade mínima e regras de transição.

Já o parecer que defende o arquivamento da ação contra Temer será lido nesta terça no plenário e a votação está prevista para quarta-feira.

A perspectiva no governo é de que Temer conseguirá barrar a segunda denúncia contra ele, após comprometer cerca de R$ 12 bilhões com benesses exigidas por parlamentares para votarem a seu favor, conforme levantamento do jornal O Globo. Além disso, a desaceleração da queda do dólar ante o real é monitorada.

Às 9h57, o DI para janeiro de 2019 estava a 7,27%, de 7,26% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 estava a 8,22%, igual ao ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 estava a 8,92%, de 8,91% no ajuste de segunda.

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