Juros futuros sobem com dólar em meio à cautela com a reforma da Previdência

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/11/2017 10h09
Fotos Públicas Entidades de defesa do consumidor se dizem preocupadas com as mudanças no cadastro positivo, mas o comércio comemora. Na semana passada, o texto-base do projeto que muda as regras foi aprovado pela Câmara. O cadastro positivo é um banco de dados que existe desde 2011 e relaciona os clientes que são considerados bons pagadores. Até então, o consumidor precisava pedir pra ter o nome incluído, mas agora, todos que estiverem com as contas em dia entram na lista automaticamente. Quem não quiser, terá que entrar em contato com as instituições financeiras e solicitar a exclusão. Segundo Paulo Miguel, diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, não há garantias de que os dados do consumidor estarão protegidos. O deputado Walter Ioshi, que foi o relator do projeto na Câmara, rebate e garante que não haverá violações. A aprovação do novo cadastro positivo agradou as empresas de crédito e os varejistas. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, diz que é uma vitória do consumidor que mantém as contas em dia. Apesar da aprovação, os destaques do texto ainda serão apreciados pelo plenário da Câmara nesta semana. Depois, o texto segue para uma nova análise do Senado, de onde veio a matéria original. Às 9h53, o DI para janeiro de 2019 exibia 7,12%, de 7,13% no ajuste de quarta-feira

Os juros futuros operavam em alta na manhã desta quinta-feira, 30, na esteira do dólar forte ante o real e da indefinição sobre a reforma da Previdência, de acordo com um operador de renda fixa.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está em segundo plano. Mostrou taxa de desocupação 12,2% no trimestre encerrado em outubro, em linha com a mediana das projeções.

Às 9h53, o DI para janeiro de 2019 exibia 7,12%, de 7,13% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2020 estava em 8,44%, de 8,41% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 exibia 9,34%, de 9,33%.

No câmbio, o dólar à vista subia 0,53%, aos R$ 3,2548. O dólar futuro de janeiro, mais líquido a partir desta quinta, estava em alta de 0,28%, aos R$ 3,2540.

No exterior, os juros dos Treasuries seguem em alta, beneficiados pela possível votação nesta quinta da reforma tributária no Senado norte-americano, após o forte PIB de 3,3% do país no terceiro trimestre do ano.

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