Justiça suspende, mais uma vez, acordo entre Embraer e Boeing
A Justiça Federal de São Paulo suspendeu de forma liminar (provisória), mais uma vez, o acordo entre as empresas Embraer e Boeing. O juiz Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, aceitou a ação apresentada por sindicatos de trabalhadores em regiões onde a Embraer mantém fábricas no país.
A primeira decisão de suspender o acordo foi tomada no último dia 6 pelo mesmo juiz. Quatro dias depois, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRf3) derrubou a medida.
Após a liberação, a Embraer informou que aprovou junto com a fabricante Boeing os termos do acordo, que prevê a criação de uma nova empresa (joint venture) de ação comercial no Brasil. O novo negócio é avaliado em US$ 5,26 bilhões. Inicialmente, as duas empresas estimavam que o valor seria de US$ 4,75 bilhões.
De acordo com os termos do contrato, a Boeing vai deter 80% da joint venture e a Embraer, os 20% restantes. A expectativa é que a parceria não tenha impacto no lucro por ação da Boeing em 2020, mas sim a partir dos anos seguintes.
As duas empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer vai deter 51% de participação na joint venture e a Boeing, 49%.
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