Mais de 267 mil pediram seguro desemprego na 1ª quinzena de abril
O Ministério da Economia divulgou, na manhã desta terça-feira (28), os números de pedido de seguro desemprego do mês de março e da primeira quinzena de abril.
De acordo com a pasta, 267.693 mil pediram o benefício nos primeiros 15 dias de abril. No mesmo período do ano passado, o número era de 310.509 mil. A queda foi de 13,8% nas solicitações de um ano para o outro.
Quanto ao acumulado de março de 2020, o número de pedidos é de 536.845 mil. No mesmo período do ano anterior, esse número era de 556.226 mil. A queda registrada foi de 3,5%.
No acumulado do ano até 15 de abril, o recuo é de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de 2 milhões para 1.830 milhão.
O secretario especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, disse que apesar da queda no número de pedidos é preciso considerar uma demanda reprimida referente ao fechamento do SINE em virtude do novo coronavírus.
Essa demanda seria de, mais ou menos, 200 mil pedidos. “Podemos afirmar que teremos no acumulado de janeiro até abril e na contagem da primeira quinzena de abril cerca de 150 mil pedidos a mais que os mesmos períodos de 2019”, explicou.
O Estado de São Paulo lidera com 165.632 pedidos, seguido por Minas Gerais com 63.317 e Rio de Janeiro com 41.728 pedidos. Em relação aos setores, o secretario do Trabalho, Bruno Dalcomo, disse que todos sofrerão — mas nenhum deles está com os números descolando do perfil histórico.
Os setores que mais registraram desemprego, segundo os pedidos de seguro, é o de Serviços com 39%, seguido pelo Comércio com 29,2%, Indústria com 17% e Agro com 6,3%.
Tanto Bianco quanto Dalcomo reforçaram que mais de 4 milhões de empregos foram preservados com as medidas de manutenção divulgadas, como a redução de jornada e a suspensão de contrato de trabalho.
“Hoje nós estamos preservando empregos mesmo diante de uma crise. Os empregos informais, que não temos como garantir, estamos preservando pessoas e famílias com o auxilio emergencial de R$ 600.”
Bianco, porém, ressaltou que esses números só foram possíveis tendo em vista as medidas tomadas desde o início do governo Jair Bolsonaro. “Os resultados de hoje são fruto de politicas voltadas para a crise, mas também são resultado da sequência de politicas tomadas desde o inicio do governo.”
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