Massa de salários em circulação na economia cresce R$ 6,630 bi em 1 ano, diz IBGE

  • Por Estadão Conteúdo
  • 31/01/2018 12h08
Fotos Públicas Entidades de defesa do consumidor se dizem preocupadas com as mudanças no cadastro positivo, mas o comércio comemora. Na semana passada, o texto-base do projeto que muda as regras foi aprovado pela Câmara. O cadastro positivo é um banco de dados que existe desde 2011 e relaciona os clientes que são considerados bons pagadores. Até então, o consumidor precisava pedir pra ter o nome incluído, mas agora, todos que estiverem com as contas em dia entram na lista automaticamente. Quem não quiser, terá que entrar em contato com as instituições financeiras e solicitar a exclusão. Segundo Paulo Miguel, diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, não há garantias de que os dados do consumidor estarão protegidos. O deputado Walter Ioshi, que foi o relator do projeto na Câmara, rebate e garante que não haverá violações. A aprovação do novo cadastro positivo agradou as empresas de crédito e os varejistas. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, diz que é uma vitória do consumidor que mantém as contas em dia. Apesar da aprovação, os destaques do texto ainda serão apreciados pelo plenário da Câmara nesta semana. Depois, o texto segue para uma nova análise do Senado, de onde veio a matéria original. Em um ano, houve criação de 1,846 milhão de novos postos de trabalho

A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 6,630 bilhões no período de um ano. Houve um avanço de 3,6% no quarto trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 31.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a massa de renda real aumentou 1,9% no quarto trimestre, R$ 3,530 bilhões a mais.

Em um ano, houve criação de 1,846 milhão de novos postos de trabalho. A massa de renda alcançou R$ 193,368 bilhões. A renda média também ficou maior, com alta de 1,6%, para R$ 2.154,00.

Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 0,9% no rendimento médio, movimento considerado pelo IBGE não significativo estatisticamente.

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