Mensagens da OCDE estão em consonância com o que o BC tem buscado, diz Ilan

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/02/2018 11h17
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Para o presidente do BC, a adesão do Brasil representaria uma ponte entre a OCDE e os BRICS
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta quarta-feira, 28, que o relatório econômico de 2018 sobre o Brasil da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE) traz o ponto de vista de um observador externo qualificado sobre as perspectivas da economia do País.

“As mensagens básicas do relatório estão em consonância com o que o BC tem buscado. Como citamos, a continuidade das reformas vai trazer benefícios ao crescimento econômico. As reformas econômicas podem fazer o nosso crescimento do PIB subir bastante”, afirmou o presidente do BC.

Ilan Goldfajn apontou que o relatório também destaca a necessidade de investimentos e da ampliação da produtividade que, segundo ele, são questões que o governo tem trabalhado.

“Em paralelo a essas iniciativas, o governo brasileiro vem adotando, nos últimos anos, as ações necessárias para a plena adesão do Brasil à OCDE”, disse ele, citando o envio da solicitação formal ao organismo ainda em maio do ano passado.

Nesse sentido, Ilan apontou a disposição do BC em adotar o Código de Liberalização do Movimento de Capitais e o Código de Liberalização de Operações Correntes Intangíveis.

Para o presidente do BC, a adesão do Brasil representaria uma ponte entre a OCDE e os BRICS, além aumenta reconhecimento internacional, que tende a aumentar confiança no Brasil.

“O reconhecimento internacional advindo da participação na OCDE seria importante pois tende a aumentar a confiança no país e, assim, atrair mais negócios, repercutindo positivamente não só no crescimento, mas sobretudo no ambiente macroeconômico e, em especial, no custo do financiamento da dívida soberana, beneficiando a economia brasileira”, completou Ilan.

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