Mercado financeiro estima recuo de 1,96% no PIB para este ano

  • Por Jovem Pan
  • 13/04/2020 10h13 - Atualizado em 13/04/2020 10h15
Reprodução FOTO: Reprodução A estimativa para cotação do dólar passou para R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada

Com a pandemia do novo coronavírus, o mercado financeiro tem piorado a estimativa para a queda da economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 1,18% para 1,96%. Essa foi a nona redução consecutiva.

Já a previsão para o crescimento do PIB em 2021 subiu de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.

A estimativa para cotação do dólar passou para R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40.

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação para 2020 pela quinta vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%. Para 2021, a estimativa de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida.

*Com informações da Agência Brasil

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