MME: estudo da Aneel que previu alta de preço da energia não conhecia modelagem

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/09/2017 13h34
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Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Pela chamada descotização, essas usinas poderão deixar o regime de cotas para vender essa energia a preços de mercado

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse nesta terça-feira (26), que o estudo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que previu um aumento de até 16,7% nas contas de luz com a mudança de regime das usinas hidrelétricas não considerou toda a modelagem proposta pelo governo.

Pela chamada descotização, essas usinas poderão deixar o regime de cotas – cujo preço da eletricidade está travado em um patamar baixo – para vender essa energia a preços de mercado, mediante o pagamento de um bônus ao Tesouro Nacional.

“Quem conhece o setor elétrico sabe que essa energia parece barata, mas vem acompanhada de necessidades de aporte à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que também é bancada pelos consumidores”, afirmou. “Esperamos que parte dos recursos dos bônus que serão pagos possam ser usados para abater esse custo da CDE”, completou, em audiência conjunta das comissões de Infraestrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

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