MPF cobra ações da Economia para evitar colapso no fornecimento de oxigênio

Procuradores alertam para os riscos de desabastecimento do insumo no sistema de saúde; prazo para resposta do governo é de três dias

  • Por Jovem Pan
  • 27/03/2021 10h59
EFE / RAPHAEL ALVES Município do interior de São Paulo fez alerta ao Estado após sobrecarga no sistema de saúde Município do interior de São Paulo fez alerta ao Estado após sobrecarga no sistema de saúde

O Ministério Público Federal (MPF) solicita medidas urgentes do Ministério da Economia conter a possível crise de fornecimento do oxigênio medicinal. Em ofício enviado na quinta-feira, 25, ao secretario de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação da pasta, procuradores da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe alertam para os riscos de desabastecimento do insumo nas redes de saúde. As autoridades pedem que o governo informe quais medidas estão sendo adotadas, em conjunto com o Ministério da Saúde, para evitar o colapso na distribuição do insumo.

O posicionamento dos procuradores acontece em momento que diversas autoridades de saúde, bem como representantes da própria indústria, alertam para a baixa disponibilidade do oxigênio. Ao longo dessa semana, a pasta da Saúde sinalizou sobre risco de colapso no fornecimento de oxigênio em ao menos sete Estados brasileiros, sendo eles: Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia. Além deles, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também vivendo em estado de atenção para o abastecimento. Gestores estaduais, assim como membros do Ministério Público e demais autoridades sanitárias, temem que outras regiões do país vivam a escassez de oxigênio hospitalar observada no início do ano em Manaus, capital do Amazonas, que levou a morte de pacientes da Covid-19 por asfixia. O prazo para retorno do Ministério da Economia sobre as ações adotadas é de três dias.

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