PMI industrial do Brasil sobe a 50,9 pontos em agosto, mostra IHS Markit

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/09/2017 11h04
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An employee of Ajinomoto Co works on a Hon-Dashi, or bonito base seasoning packaging line at the company's Kawasaki factory in Kawasaki, south of Tokyo, Japan, June 29, 2015. Japanese industrial output fell in May at the fastest pace in three months, adding to fears the economy may have contracted in the current quarter and putting the onus on consumers to drive a near-term rebound as exports remain in the doldrums. REUTERS/Yuya Shino Reuters Este indicador obedece a escala de zero a 100 pontos, com a marca de 50 pontos se estabelecendo como a linha divisória entre queda e crescimento

A produção industrial cresceu 1,8% em agosto, elevando o Índice Gerente de Compras (PMI) IHS Markit de 50 pontos em julho para 50,9 pontos no mês passado. Este indicador obedece a escala de zero a 100 pontos, com a marca de 50 pontos se estabelecendo como a linha divisória entre queda e crescimento.

“Os fabricantes tiveram um bom desempenho na metade do terceiro trimestre, com os resultados mais recentes do PMI mostrando uma melhora na demanda por produtos brasileiros proveniente de mercados domésticos e externos”, disse a economista da IHS Markit e autora do relatório, Pollyanna de Lima nesta sexta-feira, 1º de setembro.

De acordo com ela, os pedidos de fábrica mostraram um dos ganhos mais fortes em quatro anos e meio, enquanto o real relativamente fraco deu ímpeto às exportações. Esses fatores, continuou a economista, fizeram com que as empresas intensificassem a produção.

No entanto, a economista ponderou que a expansão foi moderada. Nesta avaliação, Pollyanna destacou que a redução nos níveis de empregos de agosto foi uma das mais fracas no atual período de dois anos e meio de corte de vagas. “Os indicadores de preços subiram ao longo do mês, com os custos de insumos aumentando a um ritmo acima da tendência, ajudados por aumentos dos impostos, assim como dos preços de energia e de combustíveis”, emendou.

Ainda de acordo com a economista, os preços cobrados foram aumentados, com as empresas tentando proteger as margens de lucros. “Embora o Banco Central tenha dado indícios, em sua decisão política mais recente, de que a posição em relação à política de acomodação provavelmente continuaria nos próximos meses, os desenvolvimentos recentes na inflação podem significar cortes menores para a Selic ao nos aproximarmos do final do ano”, comentou Pollyanna.

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