Privatização da Sabesp entra em fase final com cronograma para venda

A partir de segunda-feira, empresas poderão fazer ofertas para comprar 15% da companhia; governo de São Paulo, que atualmente detém 50,3% das ações, terá 18% ao final do processo

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2024 07h14
Gilberto Marques/Governo de São Paulo Estação de tratamento de água da Sabesp Governo de São Paulo detalhou como será privatização da Sabesp

O governo de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (21) como será feita a privatização da Sabesp, com o processo previsto para ser finalizado em 22 de julho. Antes disso, em 16 de julho, será definido o acionista privado de referência, detentor de 15% das ações. A expectativa é que empresas como Aegea e Equatorial disputem essa posição, enquanto o investidor Nelson Tanure busca parcerias para participar. A privatização deve movimentar R$ 15 bilhões. Entre 24 e 28 de junho, os interessados apresentarão suas propostas, com os dois finalistas sendo conhecidos em 28 de junho. Em seguida, terá início a segunda fase da oferta, com a formação do “bookbuilding” dos dois sócios que apresentarem as melhores propostas, entre 1º de julho e 15 de julho. As ações da empresa fecharam em alta na B3 e na Bolsa de Nova York.

Representantes do governo iniciarão uma viagem para Europa, Estados Unidos e Brasil para promover a oferta a investidores a partir da próxima semana. A operação de venda será realizada por meio de uma oferta subsequente de ações, em um modelo complexo e inédito no mercado. A primeira fase será destinada aos investidores interessados em se tornar sócio de referência, com apresentação de propostas de preço por ação. Os dois melhores ofertas avançam para a próxima etapa, que consiste em dois “bookbuildings”, um para cada candidato a sócio de referência.

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O governo de São Paulo, que atualmente detém 50,3% das ações, terá 18% ao final do processo. A precificação da oferta está marcada para 18 de julho, com a liquidação em 22 de julho. Investidores estrangeiros também serão atraídos, com roadshows nos Estados Unidos, Europa e Brasil. O acionista de referência terá que manter as ações até 2029.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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