Puxado pelo setor de serviços, Brasil cria 142,7 mil empregos em julho

Mesmo com números positivos, balanço mensal registrou recuo de 36% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram oficializados 225 mil novos postos de trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 30/08/2023 10h52 - Atualizado em 30/08/2023 12h45
Tony Winston/Agência Brasil Mão pressiona aparelho de captação de digital ao lado de uma carteira de trabalho Dados do Caged mostram que 1,8 milhão de pessoas foram admitidas, enquanto outras 1,7 milhão foram desligadas de seus empregos.

O Brasil registrou a criação de 142,7 mil novos empregos de carteira assinada em julho de 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira, 30. O número representa o saldo líquido entre as admissões e demissões registradas no período. De acordo com o Caged, em julho 1,883 milhão de pessoas foram admitidas em novas vagas, enquanto 1,740 milhão foram desligadas, gerando o saldo positivo de 142,7 mil. Em julho de 2022, foram abertas 225 mil novas vagas de emprego, o que mostra que, no comparativo com o ano passado, julho de 2023 registrou um recuo de aproximadamente 36% no número de vagas criadas.

Os dados do Caged mostram que o salário médio de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, o que mostra um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor registrado em junho, que foi de R$ 2.013,23. O setor de serviços gerou 56.303 postos de trabalhos, correspondendo a 39% do saldo, sendo seguido pelo setor de comércio, com 26.744 postos, o que representa 19% do total. O balanço do ano é de 1.166.125 postos de trabalho gerados, com todos os setores registrando balanço positivo. Já em relação aos territórios, o balanço é positivo em 26 das 27 unidades federativas.

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