Secretário de Desestatização diz que empresas públicas ‘nos deixam na mão’ e que trabalhar com Guedes é privilégio

Em entrevista ao Pânico, Diogo Mac Cord elogiou os resultados entregues pelo Ministério da Economia: ‘Não é mágica, é uma gestão séria’

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 15h06
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Reprodução/Pânico Diogo Mac Cord no estúdio do Pânico Diogo Mac Cord, secretário Especial de Desestatização, foi o convidado desta quinta-feira, 5, do programa Pânico

Nesta quinta-feira, 5, o programa Pânico recebeu o secretário Especial de Desestatização, Diogo Mac Cord, que falou sobre os dilemas enfrentados durante o processo de desestatização de uma empresa. “Você tem que colocar em perspectiva o lucro, quanto de dinheiro você já colocou ali? É importante colocar em perspectiva. Sabe qual é o serviço mais caro de todos? Aquele que não existe. As empresas públicas, em geral, nos deixam na mão”, opinou. “Uma coisa se chama patrimônio líquido, que é a diferença entre tudo que ela tem e tudo que ela deve. R$ 380 bilhões foi o quanto essas empresas passaram a valer a mais nesse mesmo período. A gente vendeu R$ 240 bilhões. Usamos isso para pagar parte do que teve que gastar durante a pandemia. As empresas se valorizaram e o setor privado ficou mais eficiente. Isso não é mágica, é uma gestão séria.”

Para discursos contrários à privatização, Mac Cord cita o exemplo dos aeroportos no Brasil que, para ele, obtiveram melhorias com os cuidados da inciativa privada. “Para quem é contra a privatização, nunca é o momento de vender. Pense nos aeroportos. O que eram os aeroportos antes das privatizações e o que são hoje? Pense nos aeroportos que vocês costumam frequentar, como eram quando públicos e o que viraram depois de privatizados. É isso o que a gente está buscando, liberalização dos setores e incentivo ao investimento privado”, afirma. Ele ainda contou sobre o seu dia a dia ao lado de Paulo Guedes e a equipe do Ministério da Economia. É um privilégio poder trabalhar com aquele grupo. O ministro Paulo Guedes, pela pessoa que é, conseguiu atrair um grupo bastante dedicado e motivado. O pessoal vira a madrugada sem problema nenhum. O norte que a gente tem é o que todo mundo comunga. Trabalhamos muito no programa de governo. Quando chegamos, todo mundo sabia o que fazer, sabia que o projeto era a agenda de privatizações.”

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