Seis milhões de brasileiros seguem vivendo de favor, diz IBGE
![Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas](https://jpimg.com.br/uploads/2017/06/1050684776-aluguel-apartamento-aluga-se-apartamento-4.jpg)
Parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (26) mostra o perfil das moradias dos brasileiros em 2017.
Os domicílios que foram pagos representam 67,9% (47,4 milhões de domicílios), enquanto 5,6% eram próprios de algum morador, mas ainda estavam sendo pagos (3,9 milhões de domicílios).
Os domicílios alugados respondiam por 17,6% do total (12,3 milhões de casas).
Os cedidos, aqueles que moram “de favor” ou mediante empréstimo, representavam 8,7% (6,1 milhões de domicílios). Do ano passado, houve um crescimento de 7% nos imóveis cedidos, que representam 549 mil a mais.
No mesmo período, aumentou em 0,8% o total de domicílios no País.
Aqueles em outra condição,como, por exemplo, nos casos de invasão,
totalizavam 0,2% (145 mil domicílios).
![](https://img.jovempan.uol.com.br/uploads/2018/04/mapa-ibge1-383x500.jpg)
IBGE mostra o perfil das moradias por região no Brasil em 2017
Apartamentos e casas
Em 2017, do total de domicílios no País, 86,6% eram casas (60,4 milhões de domicílios) e 13,2%, apartamentos (9,2 milhões de domicílios). Houve uma redução (3,1%) de 299 mil apartamentos e aumento (1,5%) de 869 mil casas, em comparação ao ano de 2016.
As Regiões Sudeste e Sul apresentaram percentuais de apartamentos superiores à média nacional: 17,2% e 13,9%, respectivamente.
Em contrapartida, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, os percentuais de casas foram superiores à média nacional: 93,5%, 91,0% e 88,5%, respectivamente.
Em todas as Grandes Regiões, o percentual de casas foi superior a 80%. As Regiões Sul e Sudeste apresentaram queda no número de apartamentos e aumento no número de casas.
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