Taxas futuras de juros recuam com Copom de maio no foco
Para a consultoria britânica Pantheon Macroeconomics a Selic deve cair para 6,25% em maio e não está descartado ainda um novo corte de 0,25pp da taxa, caso a inflação continue a surpreender para baixo.
O Copom afirmou no comunicado que “para reuniões além da próxima, salvo mudanças adicionais relevantes no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”
No documento, o BC também atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado – que utiliza expectativas para câmbio e juros do mercado financeiro -, o BC alterou sua projeção para o IPCA em 2018 de 4,2% para 3,8%. No caso de 2019, a expectativa foi de 4,2% para 4,1%. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2018 em 6,5% e 2019 em 8,0%.
O mercado aguarda o leilão de títulos do Tesouro e vai monitorar no período da tarde desta quinta-feira, 22, o julgamento do habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão do plenário da Corte poderá definir se o petista será ou não preso nos próximos dias após a condenação, na segunda instância da Justiça Federal, a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Uma decisão desfavorável ao ex-presidente pode colaborar para mais recuo das taxas futuras.
Às 9h43, o DI para janeiro de 2019 exibia 6,26%, de 6,454% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2020 estava em 7,17%, de 7,39% no ajuste de quarta. O contrato para janeiro de 2021 caía a 8,10%, de 8,25%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 estava em 9,01%, de 9,09% no ajuste anterior.
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