Taxas futuras de juros recuam com desaceleração do IPCA
Os juros futuros recuam com a desaceleração do IPCA de novembro, que subiu 0,28%, após alta de 0,42% em outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo IBGE. O resultado da inflação oficial do País no mês passado ficou abaixo do piso das estimativas do mercado, que iam de 0,30% e 0,50%, com mediana positiva de 0,35%.
Também amparam o comportamento das taxas, segundo profissionais de renda fixa, a possibilidade de votação da reforma da Previdência no dia 18 de dezembro e os dados positivos divulgados na China que enfraquecem o dólar ante o real e outras moedas ligadas a commodities. Em contrapartida, o minério de ferro subiu 5,55%, a US$ 69,35 a tonelada no porto chinês de Qingdao, e o petróleo e cobre avançam nesta manhã.
Lá fora, o ambiente de negócios está positivo nesta sexta. Os investidores reagem à aprovação da extensão temporária do teto da dívida dos Estados Unidos até 22 de dezembro, às exportações e importações da China melhores que o esperado em novembro, ao aumento do PIB do Japão no terceiro trimestre também acima das previsões e ao avanço das negociações do Brexit.
Às 9h51, o DI para janeiro de 2019 seguia em 7,01%, de 7,06% no ajuste de quinta-feira, 7. O DI para janeiro de 2020 marcava 8,28%, de 8,34%. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 9,21%, de 9,27% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2023 estava em 10,09%, de 10,15% no ajuste de véspera. No câmbio, o dólar à vista recuava 0,44%, aos R$ 3,2743. O dólar futuro de janeiro caía 0,55%, aos R$ 3,2805.
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