Taxas futuras de juros se fortalecem com dólar antes de leilão do Tesouro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/11/2017 10h19
Marcello Casal Jr/Agência Brasil Dólar mantém viés de queda com avanço da agenda de reformas e instalação da CPI da Covid-19 no radar dos investidores Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um aumento de 1,70% a 4,50%

As taxas futuras se fortaleceram com a virada do dólar para o lado positivo nesta quarta-feira, 1º de novembro, e com o leilão do Tesouro no fim da manhã no radar. Mais cedo, os juros abriram na estabilidade de olho no dólar fraco.

Os investidores monitoraram os dados da produção industrial do País em setembro, mas por enquanto não tiveram impacto aparente nos negócios.

A produção industrial subiu 0,20% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana das previsões (0,50%) mas dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,10% a uma expansão de 1,50%.

Em relação a setembro de 2016, a produção subiu 2,6%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um aumento de 1,70% a 4,50%, com mediana positiva de 3,00%. No ano, a indústria teve alta de 1,6%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 0,4%.

Às 9h52, o DI para janeiro de 2019 estava a 7,29%, na máxima, de 7,27% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 a 8,43%, de 8,39% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,23%, ante 9,21% do ajuste anterior.

No câmbio, o dólar à vista subia 0,16%, aos R$ 3,2769. Na mínima, caiu aos R$ 3,2644 (-0,22%). O dólar futuro para dezembro avançava 0,17%, aos R$ 3,2895, ante mínima em R$ 3,2765 (-0,23%).

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