Taxas futuras de juros seguem em baixa com Alckmin no radar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/11/2017 10h00
Fotos Públicas Entidades de defesa do consumidor se dizem preocupadas com as mudanças no cadastro positivo, mas o comércio comemora. Na semana passada, o texto-base do projeto que muda as regras foi aprovado pela Câmara. O cadastro positivo é um banco de dados que existe desde 2011 e relaciona os clientes que são considerados bons pagadores. Até então, o consumidor precisava pedir pra ter o nome incluído, mas agora, todos que estiverem com as contas em dia entram na lista automaticamente. Quem não quiser, terá que entrar em contato com as instituições financeiras e solicitar a exclusão. Segundo Paulo Miguel, diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, não há garantias de que os dados do consumidor estarão protegidos. O deputado Walter Ioshi, que foi o relator do projeto na Câmara, rebate e garante que não haverá violações. A aprovação do novo cadastro positivo agradou as empresas de crédito e os varejistas. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, diz que é uma vitória do consumidor que mantém as contas em dia. Apesar da aprovação, os destaques do texto ainda serão apreciados pelo plenário da Câmara nesta semana. Depois, o texto segue para uma nova análise do Senado, de onde veio a matéria original. Às 9h47, o DI para janeiro de 2019 caía a 7,07%, de 7,09% no ajuste anterior

As taxas de juros futuras seguem em baixa na manhã desta, terça-feira, 28, precificando a adoção nas contas de luz da bandeira vermelha no primeiro patamar em dezembro, mais barata que o patamar dois, que vigorou neste mês. Além disso, os agentes de renda fixa observam as declarações do governador Geraldo Alckmin (SP), que é cotado à presidência da República pelo PSDB, defendendo privatizações da maioria das estatais se eleito. Na visão de alguns agentes do mercado, Alckmin pode unificar o partido, o que aumentaria a chance de aprovação da reforma da Previdência.

O governor paulista é contraponto hoje ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que voltou a contrariar o governo na segunda-feira, 27, em declarações titubeantes sobre a votação da reforma da Previdência em dois turnos na Câmara neste ano.

Além disso, Maia não pautou medidas de interesse da equipe econômica para votação em plenário nesta semana, como a MP que cria o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) dos servidores federais, enviada no fim de julho, mas que caduca hoje; e a que adia o reajuste de servidores públicos de 2018 para 2019 e aumenta a contribuição previdenciária do funcionalismo, também está parada na Câmara. Também não foi votada a medida que prevê renegociação de dívidas de produtores rurais com o Funrural, que caduca nesta terça-feira.

Às 9h47, o DI para janeiro de 2019 caía a 7,07%, de 7,09% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 estava a 8,30%, de 8,34% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 recuava a 9,20%, de 9,24% no ajuste anterior.

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