Taxas futuras de juros têm queda firme com IPCA-15 mais fraco e RTI
Os juros futuros recuam desde a abertura nesta quinta-feira (21), influenciados pela desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro e pelo Relatório Trimestral de Inflação (RTI). O documento do Banco Central trouxe pela primeiras vez projeções para o IPCA em 2019 e 2020, de 4,2% e 4,1%, respectivamente, mostrando tendência de inflação contida para esse horizonte.
Divulgado também na manhã desta quinta, o IPCA-15 registrou alta de 0,11% em setembro, após ter avançado 0,35% em agosto, ficando abaixo da mediana das estimativas (0,14%). Esse é o resultado mais baixo para o mês desde 2006, quando ficou em 0,05%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa acumulada em 12 meses até setembro, de 2,56%, foi o menor resultado desde fevereiro de 1999, quando estava em 1,80%.
Pouco antes do fechamento deste texto, o DI para janeiro de 2019 estava em 7,29%, de 7,37% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2020 estava em 8,08%, de 8,17%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 marcava 8,73%, de 8,82% na véspera.
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