Taxas futuras de juros tem viés de alta com dólar antes de denúncia contra Temer
Os juros futuros operam com viés de alta na manhã desta terça-feira (17), acompanhando os leves ganhos do dólar ante o real e outras moedas emergentes e ligadas a commodities. Como pano de fundo pesam as expectativas de elevação de juros nos Estados Unidos em dezembro bem como alguma cautela com o início da tramitação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, segundo um operador de renda fixa.
A mesma fonte afirma que a fraca pesquisa de serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em segunda plano. A pesquisa do IBGE mostrou queda de 1% no volume de serviços prestados em agosto ante julho – no pior mês de agosto da série iniciada em 2012.
O resultado também veio pior que a mediana (-0,40%) das estimativas captadas pelo Projeções Broadcast, mas dentro do intervalo, que ia de uma taxa negativa de 0,80% a uma variação positiva de 0,70%.
Em relação com agosto do ano anterior, houve redução de 2,4% em agosto deste ano, já descontado o efeito da inflação, enquanto a taxa acumulada no ano ficou negativa em 3,8% e, em 12 meses, registrou perda de 4,5%.
Às 9h56, o DI para janeiro de 2019 exibia 7,29%, ante 7,28% do ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 marcava 8,25%, de 8,24%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 9,02%, de 8,99% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,03%, aos R$ 3,1728. O dólar futuro de novembro avançava 0,02%, aos R$ 3,1795.
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