Tesouro: governo deu reajustes com base em interinidade e negociação anterior

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/07/2017 18h22
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BRA101. BRASILIA (BRASIL), 26/06/2017.- El presidente de Brasil, Michel Temer, participa hoy, lunes 26 de junio de 2017, en una Ceremonia de Sanción de la Ley que regula la Diferenciación de Precio, en el Palacio de Planalto, en la ciudad de Brasilia (Brasil). Temer, que entre hoy y mañana puede ser denunciado formalmente por supuesta corrupción, participó en un acto con empresarios, se mostró sereno y afirmó que "nada" lo "destruirá". EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Quando Temer foi efetivado no cargo após o impeachment de Dilma, em 31 de agosto, boa parte dos aumentos já havia sido aprovada no Congresso Nacional

O governo do presidente Michel Temer decidiu ratificar os reajustes já concedidos a servidores até 2019 “com base na interinidade e nas negociações anteriores”, disse nesta quarta-feira 26, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. O mea-culpa sucedeu a afirmação da secretária de que o governo pode, sim, estudar o adiamento dos aumentos que entrariam em vigor no ano que vem diante das dificuldades financeiras.

Temer assumiu o governo em meados de maio como presidente interino e ratificou os reajustes que haviam sido negociados pela antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff. Quando Temer foi efetivado no cargo após o impeachment de Dilma, em 31 de agosto, boa parte dos aumentos já havia sido aprovada no Congresso Nacional. Houve uma pequena parcela das carreiras, como os auditores fiscais da Receita Federal, que foram contemplados via Medida Provisória (MP) no fim do ano passado.

Como consequência, a despesa com pessoal está crescendo 7,5% em termos reais (já descontada a inflação) no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2016. O resultado retira o efeito do pagamento antecipado de algumas sentenças judiciais e precatórios. A expectativa da secretária é de que esse porcentual convirja para 6% até o fim do ano.

Em valores nominais, o gasto com a folha deve crescer pouco mais de R$ 26 bilhões neste ano, segundo estimativas do próprio governo. Para 2018, o aumento deve ser de R$ 22 bilhões.

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