Unctad revisa para cima previsão de crescimento econômico do Brasil em 2023

Instituição da ONU projeta uma expansão de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que representa um aumento de 2,4 pontos percentuais em relação à estimativa anterior divulgada em abril.

  • Por da Redação
  • 04/10/2023 12h53
Pixabay Notas de 10, 20, 50 (a maioria) e 100 reais sobrepostas Revisão positiva se devà colheita agrícola forte e ao avanço das exportações

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) revisou significativamente para cima sua previsão de crescimento econômico para o Brasil em 2023. De acordo com o relatório “Comércio e Desenvolvimento”, a instituição projeta uma expansão de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o que representa um aumento de 2,4 pontos percentuais em relação à estimativa anterior divulgada em abril. Essa revisão positiva se deve, em grande parte, aos efeitos positivos de uma colheita agrícola forte e ao avanço consistente das exportações.

No entanto, a expectativa da Unctad é de que o ritmo de crescimento da atividade econômica no país desacelere para 2,3% em 2024. Segundo a entidade, esse movimento é reflexo de diversos fatores, incluindo os efeitos defasados do aperto monetário e o aumento nos níveis de dívida privada. Ainda de acordo com a Unctad, a expansão fiscal prevista para 2023 deverá compensar essas forças recessivas, mas o impulso fiscal para 2024, embora ainda sujeito a negociações políticas, deverá se tornar negativo.

Essa revisão positiva da previsão de crescimento do PIB brasileiro feita pela Unctad reflete a confiança na recuperação econômica do país. Os resultados positivos da colheita agrícola e o aumento das exportações são fatores-chave para impulsionar o crescimento. No entanto, é importante ressaltar que a entidade alerta para os desafios que o Brasil enfrentará nos próximos anos, como os efeitos defasados do aperto monetário e o aumento da dívida privada. Esses fatores podem impactar negativamente o crescimento econômico em 2024. Portanto, é fundamental que o país adote medidas para lidar com essas questões e garantir uma trajetória sustentável de crescimento a longo prazo.

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