Economista pede definição rápida de novo ministro da Fazenda para controlar o mercado

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2014 15h54
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Após o encerramento das eleições, que definiu a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o mercado continua tendo uma pressão muito forte nesta segunda-feira (27). A Bolsa abriu em queda acentuada, o dólar disparou, tanto o comercial quanto o turismo, uma reação mais ou menos esperada, diante de toda a torcida que houve no mercado financeiro por uma vitória da oposição.

De acordo com André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o mercado já havia “precificado” a presidente Dilma Rousseff. “A semana passada a gente viu quedas, sexta-feira foi um pouco exceção, mas a gente já viu o mercado pensando nessa possibilidade cada vez mais forte, uma vez que as pesquisas indicavam ou sugeriam isso. Hoje teve uma queda acentuada, já voltou. Eu, particularmente, até achei que não foi tão ruim, frente ao pessimismo que o mercado brasileiro tem com a presidente”, disse Perfeito.

Apesar disso, o economista disse que a presidente precisa ter pressa na definição do ministro da Fazenda, ministro do Planejamento, presidente do Banco Central e secretário do Tesouro, já que ela tem a máquina na mão. A situação seria diferente caso Aécio Neves fosse elito porque o tucano assumiria somente em janeiro.

Segundo Perfeito, alguns nomes já estão sendo cogitados como Nelson Barbosa (ex-secretário executivo da Fazenda) e Aloizio Mercadante (ex-ministro da Educação e atual ministro da Casa Civil), mas é necessário um posicionamento o quanto antes de Dilma.

“Ela tem que dar o tom no sentido de tentar unificar todo mundo de novo. O mercado financeiro reagiu muito violentamente à candidatura dela porque ela se afastou muito do mercado financeiro. O mercado financeiro perdeu muito dinheiro. O que o PT precisa entender é que não é frescura do mercado financeiro, e que não é birra. A indústria financeira, como um todo no Brasil, (…) todo mundo tá perdido. A gente precisa do líder da nação para orientar”, explicou.

Confira no áudio acima a entrevista completa do economista André Perfeito.

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