Economista prevê juro mais baixo só quando o desemprego parar de cair
O Banco Central manteve a Taxa Selic em 11% ao ano e sinalizou que a tendência de inflação no teto da meta deixou de ser fenômeno momentâneo.
Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista André Perfeito prevê juro mais baixo só quando o desemprego parar de cair no Brasil.
“A taxa de desemprego está num patamar mais baixo (…) Ela (a taxa) tem que parar de cair tanto, pra fazer com que o salário não suba tanto e comece a pressionar mais ainda. O efeito da política monetária nesse sentido ainda vai acontecer”, avalia.
A Bolsa de Valores caiu 0,1% nesta quarta feira, menos pelos 11% da Taxa Selic, mais pela ligeira melhora nas intenções de voto de Dilma Rousseff.
Mas o economista Eduardo Velho entende que foi só uma realização de lucros porque o investidor aposta nas mudanças que Marina Silva promete.
“Marina sinaliza uma posição bem radical, bem forte na verdade da política econômica, mais pró-mercado, mais crescimento”, prevê.
Outro sinal de que o investidor está confiante na derrota de Dilma Rousseff vem do mercado de câmbio nesta quarta-feira.
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