Economistas criticam manutenção de elevada taxa de juros no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2014 08h59

O Copom manteve a taxa Selic em 11% ao ano e coroa o esforço do governo Dilma para fazer do Brasil o campeão mundial do juro alto. A presidente vai entregar o custo do dinheiro mais elevado do que encontrou ao assumir a chefia da Nação e agravar ainda mais as dívidas das famílias.

A autoridade monetária interrompeu série de nove aumentos da Selic na tentativa de estancar o empobrecimento dos trabalhadores pela inflação. Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o vice-presidente da Anefac Miguel Ribeiro de Oliveira falou em crédito mais caro devido ao risco de calotes.

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O juro alto de Dilma Rousseff se mostra incapaz de baixar a inflação, esfola o brasileiro e faz a festa do capital estrangeiro. O economista José Francisco de Lima Gonçalves enfatizou que o Capital nacional ganha pouco com a carestia cada vez mais forte.

O governo Dilma e o Banco Central agora estão entre a cruz e caldeirinha, na opinião de outro economista. André Perfeito lembrou que juro alto segura os preços e enfraquece a economia, enquanto o juro baixo vitamina a inflação brasileira.

Perfeito enfatizou ainda que a decisão do Banco Central contrariou as expectativas do mercado sobre o futuro da inflação. O economista destaca os sucessivos boletins Focus onde o mercado insiste em dizer que a inflação é o pior legado do governo Dilma.

 

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