Educação financeira pode começar ainda na adolescência; entenda
Dar dinheiro aos filhos faz mal? Cria uma geração de mimados? Não é o que mostra o estudo realizado pelo Banco Mundial para a Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira).
O levantamento realizado alunos do ensino fundamental mostra uma aumento significativo na melhora do comportamento em quem é educado financeiramente desde cedo.
Esses jovens discordam, por exemplo, em ‘comprar o que quer e só depois ver como pagar’. Já os adolescentes que não receberam os princípios de educação financeira não enxergam como problema ‘dever dinheiros a outros’.
A pesquisa é de 2015. Ela foi aplicada em nove mil alunos do terceiro, quinto, sétimo e nono anos.
Mesada não é vilã
Considerado equivocada por alguns educadores, a mesada não é a vilã da história. Alguns pais, com a mentalidade de querer acostumar os filhos a não ter nada “garantido”, não adotam a prática com os filhos. Não é bem assim, mesadas ensinam às crianças coisas interessantes como organização, controle e disciplina.
Atenta a esta tendência financeira, a Agillitas, empresa do Grupo Rendimento especializada em soluções de pagamento e emissora de cartão pré-pago em reais e em moeda estrangeira, acaba de lançar, em parceria com a Visa, o cartão pré-pago #TeenCard, destinado ao universo teen, com idade entre 12 e 17 anos.
Segundo Tatiana Ziegler, superintendente de Operações da Agillitas, este cartão foi desenvolvido para ajudar os pais a ensinarem os filhos a fazerem o uso consciente do dinheiro, como utilizarem a mesada dentro de um orçamento limitado e a construírem a independência financeira. “Os pais carregam o pré-pago com o valor da mesada e o filho passa a administrar o próprio dinheiro”, explica.
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