Efe reivindica suas “essências” de rigor e veracidade perante desafio digital

  • Por Agencia EFE
  • 03/07/2014 22h15
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San Lorenzo de El Escorial (Espanha), 3 jul (EFE).- A diretora de redação da Agência Efe, María Luisa Azpiazu, e os responsáveis pelas editorias de Nacional, Internacional, Audiovisual e Multimídia defenderam nesta quinta-feira as “essências” do jornalismo verdadeiro, rigoroso e anônimo para se adaptar aos novos formatos da era digital.

“A Efe celebra neste ano seu 75º aniversário e de 1939 até hoje, ninguém esconde que as coisas mudaram muito e, claro, a informação não é uma exceção”, afirmou a diretora na mesa-redonda realizada nesta tarde no segundo dia do curso “A Agência Efe: 75 anos de informação”.

María Luisa, que reconheceu que vivemos tempos difíceis, avaliou o espírito “abnegado e sacrificado” de todos os jornalistas da casa, cujo estímulo é a “paixão pelo jornalismo que aquece os fornos da Efe”.

A diretora destacou que em todos os departamentos da agência se luta pelo rigor e por conseguir a “última verdade das histórias” e que isso é fruto do “compromisso de imparcialidade e cuidado com as fontes”.

No debate também participaram Carlos Gosch (Nacional), Pilar Valero (Internacional), Marta Cerame (Audiovisual) e Emilio Crespo (Conteúdos Digitais). Todos concordaram que a internet foi um “desafio muito positivo” para a Efe, que não foi “prejudicada” porque está sabendo enfrentar o desafio digital.

Marta Cerame apostou na “migração” do audiovisual “para sobreviver” já que hoje em dia, televisão, foto, vídeo e texto “tem que andar de mãos dadas”. Neste sentido, lembrou que a evolução da Efe foi “notável” e o esforço de seus profissionais foi “muito grande”.

Um esforço também reconhecido por Gosch, que se mostrou convencido de que no século XXI a Agência Efe continuará sendo “referência de informação” porque o jornalismo cidadão não pode substituir o profissional, já que se diferencia pelo “olhar e o ofício” do jornalista.

“A Efe aguarda um bom futuro se for capaz de conservar a essência e se adaptar à nova era digital”, acrescentou.

Já Pilar destacou a confiança que as informações da Agência Efe geram. “As pessoas leem uma notícia com o selo Efe e acreditam”.

Por sua vez, Crespo disse que a “fronteira” da Efe continua estando no mundo digital, mas agora, no quesito “audiência”, e destacou que a agência ampliou “a cadeia de valor da notícia tradicional”.

“Os antigos teletipos, que usamos com muito afinco e paixão, deram lugar a histórias que mantêm íntegras nossas essências: as do jornalismo veraz, objetivo e anônimo”, concluiu diretora de redação da Agência Efe. EFE

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