EI reivindica ataques ao Parlamento e mausoléu de aiatolá Khomeini no Irã

  • Por EFE
  • 07/06/2017 08h30
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ABD09 TEHERÁN (IRÁN) 07/06/2017.- Policías iraníes ayudan a escapar a civiles después de que varios hombres armados irrumpieran en el Parlamento iraní y matasen a al menos siete personas, además de tomar a varios rehenes, en Teherán, hoy, 7 de junio de 2017. Fuentes parlamentarias citadas por las agencias semioficiales ILNA y Tasnim indicaron que al menos cuatro personas permanecen retenidas por los atacantes en los pisos superiores del Parlamento, información que no ha sido confirmada por las fuerzas de seguridad. Tanto ataque contra el Parlamento como el atentado suicida perpetrado en el mausoleo del imán Ruholá Jomeiní han sido reivindicados por el grupo terrorista Estado Islámico (EI). EFE/Omid Wahabzadeh OMID WAHABZADEH/EFE Ataque Irã - EFE

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta quarta-feira, através de sua agência “Amaq”, o ataque ao Parlamento do Irã e o atentado suicida contra o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, onde morreram pelo menos sete pessoas.

Os dois ataques foram realizados por “combatentes” do EI, disse o grupo jihadista, através da “Amaq”, que entrevista “uma fonte de segurança” do EI.

Em um segundo comunicado, a agência afirmou que o atentado contra o mausoléu de Khomeini foi realizado por dois suicidas que levavam coletes com explosivos.

Pelo menos sete pessoas morreram nesta quarta-feira (7) por disparos de homens armados que invadiram o Parlamento, no centro de Teerã, fazem vários reféns, segundo fontes parlamentares citadas pelas agências semioficiais “ILNA” e “Tasnim”.

Duas horas depois do início do ataque, um dos terroristas que estava no Parlamento, detonou o explosivo que carregava, segundo a televisão estatal iraniana.

Pouco tempo depois, ocorreu um ataque semelhante, no pátio do mausoléu do aiatolá Khomeini, no sul da capital, onde uma pessoa foi morta e outras quatro ficaram feridas, segundo a “Tasnim”.

Esses ataques são raros no Irã, cujas autoridades reforçaram as medidas de segurança em torno dos edifícios oficiais, como a sede da Presidência.

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