Eleições locais e regionais na Grécia se desenvolvem com normalidade
Atenas, 18 mai (EFE). – As eleições municipais e regionais na Grécia estão se desenvolvendo com normalidade e só foram registrados alguns contratempos isolados, segundo informou o ministro do Interior, Yannis Mijelakis, sem dar números sobre a participação dos cidadãos.
O ministro indicou que alguns colégios eleitorais abriram com atraso porque os interventores não foram pontuais.
Os 22.528 colégios eleitorais para as eleições locais e regionais na Grécia abriram às 7h local (1h, em Brasília) e permanecerão abertos até as 19h local (14h, em Brasília).
“Exercemos nosso direito ao voto democraticamente e com serenidade. Estamos saindo da crise”, disse o primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras, ao depositar junto com sua esposa seu voto na cidade de Pilos.
O líder social-democrata e vice-primeiro-ministro, Evángelos Venizelos, que foi recebido com vaias ao entrar em seu colégio eleitoral em Salônica (norte da Grécia), manifestou sua esperança de que os eleitores elejam “a opção do crescimento, o emprego e dos melhores serviços para os cidadãos”.
Tanto o partido de Nova Democracia de Samaras como seu parceiro de coalizão, o Pasok de Venizelos, centraram sua campanha em defender a continuidade das reformas, prometer a pronta saída da crise e advertir que o voto ao principal partido da oposição, o esquerdista, Syriza suporia a desestabilização do país.
O líder deste partido, Alexis Tsipras, que votou em Atenas, expressou sua confiança que “o veredicto da sociedade será um primeiro e grande passo para mudar a liderança nas cidades e regiões e virar a página da nossa pátria”.
Um total de 8,9 milhões de cidadãos foram chamados para escolher na Grécia os prefeitos de 325 municípios e os presidentes das 13 regiões neste primeiro turno.
O voto na Grécia é em teoria obrigatório e só há exceção para pessoas que se encontram a mais de 200 quilômetros de sua circunscrição eleitoral ou que têm mais de 70 anos.
Um responsável do Ministério do Interior indicou que em torno de 1,5 milhão dos cidadãos inscritos no cartório eleitoral superam os 70 anos e cerca de um milhão se encontram no exterior.
Nas últimas eleições de 2010, a participação rondou 60% no primeiro turno e 50% no segundo. EFE
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