Em 30º aniversário, governo mexicano homenageia vítimas de terremoto de 1985

Cidade do México, 19 set (EFE).- O presidente do México, Enrique Peña Nieto, liderou neste sábado a cerimônia de hasteamento da bandeira no centro histórico da Cidade do México em memória das pessoas que morreram no terremoto que castigou a capital do país há 30 anos.

Após sair do Palácio Nacional, o chefe do Executivo içou a bandeira monumental do Zócalo (praça central) a meio mastro em sinal de luto para homenagear s milhares de vítimas do terremoto de 1985, que aconteceu às 7h19 (9h19 em Brasília).

Ele estava acompanhado pelos ministros de Governo, Miguel Ángel Osorio Chong; de Defesa Nacional, Salvador Cienfuegos; de Marina, Vidal Francisco Soberón, e do Comissário Nacional de Segurança, Renato Sales.

Na cerimônia, que durou cerca de dez minutos, foram ouvidos o Hino Nacional mexicano e o Toque de Silêncio em memória das vítimas do terremoto, de 8,1 graus na escala Richter.

Depois, pelo Twitter, o presidente assinalou: “Hoje lembramos com afeto quem há 30 anos perdeu a vida nos sismos de 1985”.

Peña Nieto ainda afirmou que, “três décadas depois do trágico episódio, o México está mais bem preparado para responder com rapidez, oportunidade e eficiência as contingências”.

Segundo organizações civis, foram 45 mil mortes. O governo fala de 20 mil, embora na época os números oficiais rondassem os cinco mil.

A essa mesma hora, o chefe do governo da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, liderou uma cerimônia na Praça da Solidariedade, depositou flores e montou uma guarda em memória das vítimas.

Esta praça ocupa o espaço do Hotel Regis, que desabou totalmente em 1985, calcula-se que o terremoto derrubou um terço dos edifícios da cidade.

Com estas cerimônias oficiais hoje começaram as atividades de lembrança do terremoto de 1985, que também contará com uma simulação às 11h30 (13h30 em Brasília) quando, pela primeira vez, serão ativados os 8.200 alto-falantes instalados em câmaras de segurança da Cidade do México para dar o alerta sísmico. EFE

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