Em dia calor recorde, moradores de São Paulo sofrem com falta de água

  • Por Agência EFE
  • 17/10/2014 19h37

O forte calor e a ausência de chuvas em São Paulo provocaram falta de água em alguma regiões do estado, nas quais os moradores se viram obrigados a recorrer a fontes públicas.

São Paulo atravessa desde janeiro uma das piores crises hídricas de sua história devido aos baixos níveis da represa da Cantareira, o principal reservatório de água da região metropolitana e que abastece 6,5 milhões de moradores.

O volume do reservatório alcançou hoje o mínimo histórico de 3,9% e o Tribunal Regional Federal aceitou o pedido do governo estadual para permitir o uso da segunda “reserva técnica”, uma vez que a primeira se está esgotando.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) reconheceu hoje pela primeira vez “problemas” de abastecimento em “alguns pontos altos e distantes”, mas moradores vêm relatando este fato há mais de duas semanas.

Em alguns bairros dos municípios de Itu e Campinas, no interior do estado, moradores tiveram que fazer filas em fontes públicas ou alugar caminhões-pipa para abastecer-se de água.

Esta situação provocou protestos pontuais em alguns pontos do estado, onde, segundo testemunhos, alguns moradores se veem obrigados a percorrer até 20 quilômetros para conseguir se abastecer.

São Paulo registrou hoje, dois meses antes do início do verão, um recorde de calor, com os termômetros marcando 37,8 graus como resultado de um sistema de alta pressão que impede a formação de nuvens carregadas e a passagem de frentes frias.

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