Em vão, porta-voz da PM fez apelo para que batalhões não fossem bloqueados

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/02/2017 12h46
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RJ - PM/RIO/MULHERES/PROTESTO - GERAL - Familiares de policiais militares protestam em frente ao 16º Batalhão em Olaria, na zona norte do Rio, na manhã desta sexta-feira, 10. Familiares de policiais militares do Rio de Janeiro protestam em cerca de 10 unidades da PM em todo o Estado, nesta manhã. Apesar dos protestos, a Polícia Militar informa pelas redes sociais que o policiamento está normal em todo o Estado. As esposas reivindicam melhores salários e condições de trabalho para os agentes, cobram o 13° pagamento de 2016 e gratificações atrasadas. 10/02/2017 - Foto: REGINALDO PIMENTA/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO REGINALDO PIMENTA/ESTADÃO CONTEÚDO Polícia Rio de Janeiro - AE

Citando o caos na segurança no Espírito Santo, o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, major Ivan Blaz, fez um apelo, em vídeo compartilhado nas redes sociais na noite desta quinta-feira (9), a familiares de policiais militares, para que eles não impedissem a saída de agentes dos batalhões, tal qual foi feito em cidades do Estado vizinho.

Enquanto o vídeo era compartilhado em redes sociais, parentes, em sua maioria, mulheres de policiais, já se posicionavam ou se encaminhavam para ocupar os portões de unidades do Rio e de Niterói, levando mantimentos e água, com a intenção de lá permanecerem durante esta sexta-feira (10). Segundo a PM, mais de 80% dos homens estão nas ruas.

Os policiais do Rio reivindicam a regularização dos pagamentos de salários e de gratificações por trabalharem em seus dias de folga. “Estamos cientes das manifestações. Mas é fundamental que não esqueçamos o que está acontecendo no nosso Estado vizinho. No Espírito Santo, em poucos dias, mais de 100 pessoas foram mortas, incluindo policiais e seus familiares”, afirmou o major Blaz no vídeo. “Sabemos que nossa situação é difícil, é complexa, mas não podemos de forma alguma permitir que esse cenário de barbárie chegue às nossas casas, às nossas famílias “

“Todos estão percebendo o clamor público para que continuemos atuantes. Isso mostra a nossa importância. Impedir que o policiamento ganhe as ruas é lançar à própria sorte a sociedade como um todo, mas também os nossos familiares. Por favor, não impeçam a saída do policiamento”, insistiu o porta-voz da PM.

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