Embaixadores da UE se reunirão na segunda-feira para abordar sanções à Rússia
Bruxelas, 26 abr (EFE).- Os embaixadores dos 28 países da União Europeia (UE) se reunirão na próxima segunda-feira em Bruxelas para abordar a imposição de novas sanções à Rússia por manter seu apoio às milícias sublevadas no leste da Ucrânia.
“Espero um encontro do Coreper (Comitê de Representantes Permanentes) nesta segunda-feira para fornecer mais clareza” após o acordo alcançado pelos países que integram o G7 para atuar urgentemente e intensificar as sanções à Rússia, disse neste sábado à Agência Efe a porta-voz das Relações Exteriores do Conselho da UE, Susanne Kiefer.
Outras fontes comunitárias assinalaram que o Coreper se reunirá para “adotar uma lista adicional de sanções dentro da segunda etapa” de medidas empreendidas pelos 28 contra Moscou devido a sua atitude na crise ucraniana.
Concretamente, as medidas serão de tipo restritivo, como a proibição de viajar para território comunitário ou o congelamento de ativos, indicaram as fontes.
“De acordo com o comunicado do G7 divulgado hoje, trabalharemos para ter tudo adotado antes do final do dia”, asseguraram as citadas fontes.
Para isso, será necessário realizar o encontro de embaixadores e, posteriormente, iniciar um procedimento escrito para adotar a decisão do Conselho, dado que em princípio não espera-se que os ministros das Relações Exteriores se desloquem até Bruxelas, segundo confirmaram à Efe fontes comunitárias.
O G7 – integrado por Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão – anunciou hoje seu compromisso para “atuar urgentemente e intensificar as sanções e outras medidas que aumentem os custos das ações russas”.
Deste modo, atuarão de forma coordenada, mas cada sócio decidirá as sanções que imporá a Moscou de maneira independente.
Esta decisão chega depois que tanto Estados Unidos e União Europeia, como a própria Ucrânia, tenham reiterado publicamente em várias ocasiões que a Rússia não estava cumprindo o acordo selado em 17 de abril em Genebra para pôr fim à escalada de tensão. EFE
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