Empresa confirma que mulher com suspeita de ebola segue a bordo de cruzeiro

Miami, 17 out (EFE).- A empresa Carnival confirmou nesta sexta-feira que a trabalhadora do Hospital Presbiteriano de Dallas que tratou um paciente de ebola segue a bordo de um cruzeiro que, por esse motivo, teve o acesso negado à ilha de Cozumel, no México, segundo disse à Agência Efe um porta-voz da companhia.

O porta-voz foi consultado perante uma informação da ministra de Saúde de Honduras, Yolani Batres, que garantiu que dois passageiros desse cruzeiro foram transferidos por via aérea aos Estados Unidos da ilha hondurenha de Roatán e estão agora em um hospital em Dallas.

A trabalhadora sanitária não apresenta sintomas da doença, está voluntariamente isolada dos demais passageiros e não representa nenhum risco, ressaltou a Carnival em comunicado.

O cruzeiro Carnival Magic, com 4.177 passageiros e uma tripulação de cerca de 1.300 pessoas, segundo informação da companhia, já partiu em direção a Galveston (Texas), depois que as autoridades de Belize e do México lhe negaram permissão para atracar.

A trabalhadora sanitária isolada no cruzeiro pode ter manuseado amostras de urina de Thomas Eric Duncan, o liberiano morto de ebola no Hospital Presbiteriano de Dallas em 8 de outubro.

Segundo a empresa, a autoridades dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) lhes informaram na quarta-feira passada da presença da trabalhadora de saúde do Texas, e que esta é considerada de “baixo risco”.

“Em nenhum momento esta pessoa exibe sintomas ou sinais de infecção e já se passaram 19 dias desde que estava no laboratório com as amostras”, acrescentou a empresa Carnival. EFE