Empresário fica tetraplégico após acidente em brinquedo de parque aquático
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar acidente que deixou empresário tetraplégico em parque aquático de Olímpia, no interior de São Paulo. No último dia 21 de julho, Marcelo Alberto Magon escorregou enquanto escalava o brinquedo “Bolha Gigante”, no parque Thermas dos Laranjais.
A atração é uma estrutura inflável, de cerca de quatro metros de altura, que deve ser escalada pelos banhistas com o auxílio de uma corda.
O caso foi registrado como lesão corporal culposa e o delegado responsável, Marcelo Pupo de Paula, afirmou que não é o primeiro acidente na atração. “Vai ser necessária uma perícia no local para ver a profundidade daquele brinquedo que as pessoas caem quando descem da bolha, porque já foram registradas ocorrências, inclusive com fraturas no braço. Com isso, pretendemos fazer uma perícia local para ver se a profundidade [da piscina] está de acordo com as normas”.
Na avaliação de especialista, o parque pode ter calculado de forma errada o risco envolvido na atração chamada de “Bolha Gigante”. O engenheiro da Sociedade Brasileira de Segurança do Trabalho, Jaques Sherique, disse ao repórter Carlos Aros que o risco nem sequer deveria existir.
“Se realmente a pessoa caiu de uma altura e bateu com a cabeça no fundo, ou o nível de água da piscina estava fora do normal ou foi mal calculado. O ideal é que tenha um cálculo, um projeto, para que, da altura maior possível que a pessoa estiver usando o brinquedo , ele tenha condição de amortecer uma queda. Essa é a regra de segurança estabelecida nas normas da ABNT”, explicou.
Em nota encaminha à redação da Jovem Pan, o Thermas dos Laranjais afirma que o banhista foi prontamente atendido pela equipe médica do parque. A empresa esclarece ainda que as atrações são monitoradas em tempo integral e não apresenta ou apresentou qualquer tipo de defeito, risco ou vício.
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