Empresário que ajudou na Operação Lava Jato prevê delação premiada de Yousseff

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2014 09h31

O empresário que levou a Polícia Federal a desencadear a Operação Lava Jato prevê delação seletiva e não delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Em entrevista a Anchieta Filho, Hermes Magnus destacou o tamanho da roubalheira operada pelo doleiro e a preservação de figurões da República.

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O empresário também discorda da afirmação da Presidente da República, que atribui a seu governo a Operação Lava Jato. Hermes Magnus enfatizou que Dilma Rousseff confunde ação de Estado com ação de governo e é veemente ao condenar a Chefe da Nação.

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Alberto Youssef abandonou o processo por discordar da decisão do cliente. O presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-São Paulo, Ricardo Toledo Santos Filho, considera essa atitude aceitável ética e legalmente.

O acordo de delação premiada obtido por Alberto Youssef trouxe muita intranquilidade aos meios políticos em Brasília. E os especialistas acreditam que o doleiro tenha longas sessões de depoimentos por pelo menos dois meses.

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