Empresas aéreas diminuem frequência de voo por queda na demanda

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2015 10h26

Movimentação no Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos (SP)

Renato Ribeiro Silva/Futura Press/Folhapress Movimentação no Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos (SP)

Crise econômica afeta situação das companhias aéreas que operam no Brasil frente à queda da demanda. As planilhas financeiras das empresas mostram diminuição na procura principalmente pelas viagens a negócios.

O presidente da Copa Airlines destaca que a companhia enxugou frequências para se adequar ao momento. Pedro Heilbron espera que o Brasil retome o crescimento rapidamente, no entanto não arrisca um prazo. “Está um pouco coplicado porque tem diminuído a quantidade de passageiro e as tarifas. O que a Copa tem feito é reduzir um pouco a frequência de voo para ajustar o número de assentos à nova demanda”, explica.

 A TAP, que foi comprada, na maior parte, pelo dono da Azul, David Neeleman, está em fase de reestruturação. O presidente da companhia portuguesa, Fernando Pinto, observa que os preços baixaram devido ao excesso de oferta. “Há uma queda de 8% que não é só para a TAP, mas para o mercado em geral. É resultado do aumento de oferta que teve desde a Copa do mundo para cá e também pelas dificuldades da economia brasileira”, diz.

O vice-presidente da Avianca afirma que, apesar da crise econômica que atinge o país, a empresa deve crescer em 2015. Falando ao repórter Daniel Lian, Tacísio Gargioni indica que a fase conturbada deve ser enfrentada com criatividade. “Este ano nós devemos crescer em termos de oferta algo como 15% e 17% por conta da substituição da frota. Já temos uma redução dos viajantes corporativos e temos que de alguma maneira estimular o viajante de lazer para fazer alguma substituição e tentar melhorar nossa eficiência para tentar superar esse período”, considera.

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