Empresas aéreas diminuem frequência de voo por queda na demanda
Movimentação no Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos (SP)
Movimentação no Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos (SP)Crise econômica afeta situação das companhias aéreas que operam no Brasil frente à queda da demanda. As planilhas financeiras das empresas mostram diminuição na procura principalmente pelas viagens a negócios.
O presidente da Copa Airlines destaca que a companhia enxugou frequências para se adequar ao momento. Pedro Heilbron espera que o Brasil retome o crescimento rapidamente, no entanto não arrisca um prazo. “Está um pouco coplicado porque tem diminuído a quantidade de passageiro e as tarifas. O que a Copa tem feito é reduzir um pouco a frequência de voo para ajustar o número de assentos à nova demanda”, explica.
A TAP, que foi comprada, na maior parte, pelo dono da Azul, David Neeleman, está em fase de reestruturação. O presidente da companhia portuguesa, Fernando Pinto, observa que os preços baixaram devido ao excesso de oferta. “Há uma queda de 8% que não é só para a TAP, mas para o mercado em geral. É resultado do aumento de oferta que teve desde a Copa do mundo para cá e também pelas dificuldades da economia brasileira”, diz.
O vice-presidente da Avianca afirma que, apesar da crise econômica que atinge o país, a empresa deve crescer em 2015. Falando ao repórter Daniel Lian, Tacísio Gargioni indica que a fase conturbada deve ser enfrentada com criatividade. “Este ano nós devemos crescer em termos de oferta algo como 15% e 17% por conta da substituição da frota. Já temos uma redução dos viajantes corporativos e temos que de alguma maneira estimular o viajante de lazer para fazer alguma substituição e tentar melhorar nossa eficiência para tentar superar esse período”, considera.
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