As empresas que não souberem integrar lojas físicas e virtuais estão fadadas ao fracasso, diz especialista

  • Por Carlos Aros/Jovem Pan
  • 30/07/2014 19h59
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Reprodução Governo zera tributos de smartphones e preço de aparelhos deve cair até 30% no país

As vendas on-line já são uma realidade consolidada no Brasil e no mundo. O que cresce, agora, é o número de consumidores que usam tablets, smartphones e celulares para efetivarem suas compras. Foram 35 milhões de smartphones vendidos em 2013; em 2014 o número deve atingir 50 milhões.

“Muitas lojas ainda não adaptaram seus sites para funcionarem em telas pequenas”, avalia Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, que divulgou nesta quarta o crescimento do mercado mobile de mais de 80%, representando, hoje, 7% do comércio eletrônico brasileiro.

“Rapidamente, uma população que até há pouco tempo nem tinha computador hoje já tem computador com uma banda larga – nem tão larga no Brasil, a qualidade é questionável”, ressalta Guasti. “Mas (o internauta) já pode acessar sua rede social e já pode as vantagens do comércio eletrônico, comparador de preços, usar um Buscapé e usar esse dispositivo móvel para forçar a redução de preços numa loja física e eventualmente até comprar na loja física, ou do sofá da sua casa num tablet”, avalia.

“Quando a loja consegue oferecer ao consumidor uma experiência de navegação usando o dedão adaptada ao smartphone, à necessidade de uso de navegação distinta, ou oferece um app para o consumidor, aí sim essa loja vai se diferenciar”, diz o consultor, destacando a diferença de navegação da tela do computador para à do celular ou smartphone.

O especialista explica ainda que esse não é o fim das lojas físicas, mas que elas vão atuar de maneira conjunta com o comércio eletrônico. “Os gestores vão ter que entender que é necessário haver uma integração de canais total”, diz. “Esse é o futuro, esse é o varejo moderno e as empresas que não virem isso estão fadadas ao fracasso”, conclui.

Ouça a entrevista completa no áudio acima.

Foto do texto e entrevista: Carlos Aros

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