Enfrentamentos em Benghazi já causaram a morte de 275 pessoas

  • Por Agencia EFE
  • 11/11/2014 12h38
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Trípoli, 11 nov (EFE).- Pelo menos 275 pessoas, entre civis e militares, morreram desde o começo da ofensiva militar dirigida pelo general rebelde Jalifa Hafter em 15 de outubro contra as milícias islamitas em Benghazi, situada no leste da Líbia e a segunda mais importante do país.

Segundo uma fonte médica na cidade, nos enfrentamento pelo controle Benghazi, que deixaram, além disso, um número indeterminado de feridos, morreu ontem um comandante da milícia de Maylis al Shura (Conselho da Shura).

Além disso, várias famílias do bairro de Sidi Hussein, em Benghazi, foram obrigadas a abandonar seus lares após o impacto de diversos foguetes que danificaram as casas e as infraestruturas da zona.

Hafter lançou ontem uma série de bombardeios aéreos no bairro de Al Sabri para tentar chegar à zona controlada pelos islamitas.

Por outro lado, a cidade de Kikla, situada a cerca de 120 quilômetros de Trípoli, voltou parcialmente à calma depois que 125 pessoas morreram nos enfrentamentos entre milícias rivais.

Segundo disse à Agência Efe uma fonte da milícia islamita de Fayer Líbia (Amanhecer da Líbia), que diz ter controlada a entrada da cidade de Kikla, os milicianos islamitas perderam na segunda-feira sete combatentes.

A Líbia vive uma profunda crise institucional e de segurança que aumentou após a decisão do Tribunal Supremo de invalidar o Parlamente de Tobruk, eleito em 25 de julho e reconhecido pela comunidade internacional.

A crise da Líbia se remonta à queda do antigo regime de Muammar Kadafi em 2011, já que desde então as autoridades provisórias fracassaram em seu objetivo de restabelecer a ordem e a segurança no país, o que reforça as milícias locais que tentam em muitas ocasiões impor sua vontade pela força.

No domingo, dois carros-bomba explodiram perto do lugar no qual o Enviado Especial da ONU para a Líbia, Bernardino León, se encontrava reunido com Abdullah Al-Thani, designado chefe de governo pelo parlamento de Tobruk. EFE

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